A importância do capital intelectual numa organização
Edgar de Sousa
Cajiza, sociólogo
1. INTRODUÇÃO
Os estudos dos Recursos Humanos são
sempre com vista ao melhoramento da vida das empresas e a convivência das
pessoas na produção empresarial. O estudo dos Recursos Humanos é uma associação de habilidades e
métodos, políticas, técnicas e práticas definidas com objectivo de administrar
os comportamentos internos e potencializar o capital humano. Tem por finalidade
seleccionar, gerir e nortear os colaboradores na direcção dos objectivos e
metas da empresa.
O
estudo do capital intelectual de uma empresa é um exercício importante e actual
pois lida com uma potência que dinamiza e promove toda e qualquer entidade
social e empresarial. Nas sociedades modernas deter um quadro de pessoal
competente é uma vantagem importante que ajuda no posicionamento, actualidade e
significa crescimento.
Nesta reflexão, através de uma
análise documental[1],
trazemos à tona a importância do capital intelectual. Um pequeno exercício
sobre uma riqueza desejada por todos, uma parte dinâmica e criativa da empresa cujo
objectivo é manter a entidade ao nível das tendências do mercado, procurar
maior aceitação ao público e equilibrar a relação humana no seio empresarial e
social.
1.1. Objectivo
geral
·
Reflectir
e discutir a importância do Capital intelectual para as empresas
1.2. Conceito-chave
·
Capital intelectual: O capital Intelectual é a soma do conhecimento de todos em uma empresa, o que
lhe proporciona vantagem competitiva (Stewart,p. 11-23).
2.
FORMULAÇÃO
DO PROBLEMA
Quando
falamos de uma empresa, seguramente que, somos confrontados com a ideia, à
partida de um entidade económica e social de pessoas com fins de produção e
distribuição de bens e serviços. Uma empresa constitui um elemento importante
na circulação e produção de serviços que permitem a sustentação da vida social.
Actualmente,
com o aumento da oferta de serviços e as características de produção em massa
de bens, todas as empresas são confrontadas com uma ideia de fazer melhor para
ganhar a concorrência e obter maior aceitação social.
O
capital intelectual é este elemento dinâmico e criativo que permite a constante
aceitação, permanência e preferência do grupo alvo de produção empresarial.
Hoje em dia, e é consensual, os quadros qualificados e competentes são cada vez
mais importantes para que uma empresa se mantenha e assuma o seu protagonismo
num mercado que é cada vez mais concorrido.
Os
factores clássicos de produção nos dias de hoje, conforme Edvinsson &
Malone (1998), não são mais os principais responsáveis pela criação do valor de
mercado. O capital em forma de imobilizado e o trabalho na velha concepção de
mão-de-obra cedeu o lugar a factores que, na falta de melhor expressão,
designamos por intangíveis. Os activos intelectuais tornaram-se os elementos
mais importantes no mundo dos negócios (Apud Kraemer).
Para Kraemer (2004)
valorizar o capital humano é fundamental
para a competitividade empresarial. Pois os recursos humanos são os principais
responsáveis pelo desempenho das empresas e constituem vantagens competitivas
num mercado cada vez mais exigente. Com a globalização, o avanço tecnológico,
as empresas estão investindo em capital humano, com o objectivo de ter retorno
mais rápido.
Toda
empresa hoje é confrontada com a necessidade de adaptar a oferta às tendências
não só do mercado, mas sobretudo à vontade e as necessidades do cliente. Neste
ínterim, vencem as que possuem um capital intelectual mais criativo e dinâmico,
as que saibam juntar às imperfeições dos concorrentes a inovação esperada pelo
público em geral.
Toffler (1980) diz que, no momento actual,
que é identificado pela Terceira Onda, é a Era do Conhecimento, onde se permite
uma grande descentralização de tarefas. Esta fase é caracterizada pelo poder do
cérebro, na qual a informação assume o papel de principal recurso económico (Apud
Kraemer).
Portanto, cada entidade quer produtiva
quer de prestação de serviço é hoje chamada a velar pelo seu capital
intelectual para um melhor posicionamento perante às suas principais
concorrentes. Daí que as políticas de selecção de pessoal hoje tendem a
valorizar bastante e exigir competência aos candidatos e, como não podia de ser
a sua experiência e capacidade inovativa ou criativa.
3.
BIBLIOGRAFIA
·
DRUCKER, Peter F. Sociedade pós-capitalista. 5.ed. são Paulo: Pioneira, 1996.
·
KRAEMER, Maria Elisabeth
Pereira (2004) Capital intelectual: a nova vantagem competitiva.
UNIVALI. www.eumed.net/ce/2011b/immp.html
·
STEWART,
T. A. Capital Intelectual
– A nova vantagem competitiva das empresas. 10a ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1998.
·
_____ Wikipédia, a
enciclopédia livre. Pesquisa no dia 6 de Janeiro de 2015.
[1] A análise
documental é
aquela realizada a partir de documentos, contemporâneos ou retrospectivos,
considerados cientificamente autênticos.
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