quarta-feira, 20 de maio de 2015

Sociologia das organizações, a importância do capital intelectual numa organização

A importância do capital intelectual numa organização

Edgar de Sousa Cajiza, sociólogo

1.       INTRODUÇÃO

            Os estudos dos Recursos Humanos são sempre com vista ao melhoramento da vida das empresas e a convivência das pessoas na produção empresarial. O estudo dos Recursos Humanos é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas com objectivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano. Tem por finalidade seleccionar, gerir e nortear os colaboradores na direcção dos objectivos e metas da empresa.
            O estudo do capital intelectual de uma empresa é um exercício importante e actual pois lida com uma potência que dinamiza e promove toda e qualquer entidade social e empresarial. Nas sociedades modernas deter um quadro de pessoal competente é uma vantagem importante que ajuda no posicionamento, actualidade e significa crescimento.
Nesta reflexão, através de uma análise documental[1], trazemos à tona a importância do capital intelectual. Um pequeno exercício sobre uma riqueza desejada por todos, uma parte dinâmica e criativa da empresa cujo objectivo é manter a entidade ao nível das tendências do mercado, procurar maior aceitação ao público e equilibrar a relação humana no seio empresarial e social.

    1.1. Objectivo geral
·         Reflectir e discutir a importância do Capital intelectual para as empresas


    1.2.  Conceito-chave
·         Capital intelectual: O capital Intelectual é a soma do conhecimento de todos em uma empresa, o que lhe proporciona vantagem competitiva (Stewart,p. 11-23).

2.      
    FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Quando falamos de uma empresa, seguramente que, somos confrontados com a ideia, à partida de um entidade económica e social de pessoas com fins de produção e distribuição de bens e serviços. Uma empresa constitui um elemento importante na circulação e produção de serviços que permitem a sustentação da vida social.
Actualmente, com o aumento da oferta de serviços e as características de produção em massa de bens, todas as empresas são confrontadas com uma ideia de fazer melhor para ganhar a concorrência e obter maior aceitação social.
O capital intelectual é este elemento dinâmico e criativo que permite a constante aceitação, permanência e preferência do grupo alvo de produção empresarial. Hoje em dia, e é consensual, os quadros qualificados e competentes são cada vez mais importantes para que uma empresa se mantenha e assuma o seu protagonismo num mercado que é cada vez mais concorrido.
Os factores clássicos de produção nos dias de hoje, conforme Edvinsson & Malone (1998), não são mais os principais responsáveis pela criação do valor de mercado. O capital em forma de imobilizado e o trabalho na velha concepção de mão-de-obra cedeu o lugar a factores que, na falta de melhor expressão, designamos por intangíveis. Os activos intelectuais tornaram-se os elementos mais importantes no mundo dos negócios (Apud Kraemer).
Para Kraemer (2004) valorizar o capital humano é fundamental para a competitividade empresarial. Pois os recursos humanos são os principais responsáveis pelo desempenho das empresas e constituem vantagens competitivas num mercado cada vez mais exigente. Com a globalização, o avanço tecnológico, as empresas estão investindo em capital humano, com o objectivo de ter retorno mais rápido.
Toda empresa hoje é confrontada com a necessidade de adaptar a oferta às tendências não só do mercado, mas sobretudo à vontade e as necessidades do cliente. Neste ínterim, vencem as que possuem um capital intelectual mais criativo e dinâmico, as que saibam juntar às imperfeições dos concorrentes a inovação esperada pelo público em geral.
Toffler (1980) diz que, no momento actual, que é identificado pela Terceira Onda, é a Era do Conhecimento, onde se permite uma grande descentralização de tarefas. Esta fase é caracterizada pelo poder do cérebro, na qual a informação assume o papel de principal recurso económico (Apud Kraemer).
Portanto, cada entidade quer produtiva quer de prestação de serviço é hoje chamada a velar pelo seu capital intelectual para um melhor posicionamento perante às suas principais concorrentes. Daí que as políticas de selecção de pessoal hoje tendem a valorizar bastante e exigir competência aos candidatos e, como não podia de ser a sua experiência e capacidade inovativa ou criativa.

3.       

     BIBLIOGRAFIA
·         DRUCKER, Peter F. Sociedade pós-capitalista. 5.ed. são Paulo: Pioneira, 1996.
·         KRAEMERMaria Elisabeth Pereira (2004) Capital intelectual: a nova vantagem competitiva. UNIVALI. www.eumed.net/ce/2011b/immp.html
·         STEWART, T. A. Capital Intelectual – A nova vantagem competitiva das empresas. 10a ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
·         _____ Wikipédia, a enciclopédia livre. Pesquisa no dia 6 de Janeiro de 2015.
 





[1] A análise documental é aquela realizada a partir de documentos, contemporâneos ou retrospectivos, considerados cientificamente autênticos.

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