terça-feira, 15 de dezembro de 2015

TÉCNICAS DE ATRAÇÃO E RECRUTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS



TÉCNICAS DE ATRAÇÃO E RECRUTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS


A propósito da palavra mercado podemos associar-lhe 3 dimensões.
·         Uma dimensão de espaço – de área física, geográfica ou territorial. Localidades diferentes traduzem mercados diferentes.
·         Uma dimensão de tempo, de épocas – em diferentes épocas um mesmo mercado pode apresentar características diferentes.
·         Uma dimensão de oferta e de procura – cada mercado pode caracterizar-se pela situação de oferta e pela procura. se a oferta é maior do que a procura, trata-se de algo que facilmente é obtido.
O Mercado de trabalho é constituído pelas ofertas de trabalho ou de emprego oferecidas pelas organizações, em determina do lugar e em determinada época do ano.

a)     Mercado de recursos humanos
O Mercado de recursos humanos refere-se ao conjunto de indivíduos aptos ao trabalho, em determinado lugar e em determinada época.
É constituído pela parcela da população que tem condições de trabalhar e / ou está trabalhando, isto é, pelo conjunto de pessoas empregadas (mercado de RH aplicado) ou desempregadas (mercado de RH disponível) e aptas ao trabalho.
b)       O Recrutamento
É a actividade que antecede a selecção.
Refere-se ao conjunto de procedimentos que visam abastecer a selecção de um número considerável de candidatos qualificados e com potencial para o preenchimento de determinada função.
·         Recrutamento interno – Quando, há uma determinada vaga e a organização procura preenche-la com pessoal já pertencente à própria empresa.
·         Recrutamento externo – Quando, há uma vaga a organização procura preenche-la com pessoal estranho, ou seja com candidatos externos à organização.
·         O Recrutamento misto

c) Fases da Selecção de Recursos Humanos como Processo
1.Descodificação do Pedido
2.Análise de Funções (A análise e descrição de funções consiste num processo de investigação e descrição sistemática do conteúdo das diversas funções (ou postos de trabalho) de um universo laboral e, bem assim, na determinação das respectivas exigências funcionais (habilitações, conhecimentos, aptidões) necessárias ao preenchimento do posto de trabalho.)
3. Exigências da Função (REQUISITOS PESSOAIS – Requisitos pessoais – Formação base e/ou especializações – Requisitos funcionais/experiência.
•Indivíduo com experiência. Há que definir: - A sua natureza -Duração -Qualidade de formação
•Indivíduo sem experiência. Há que identificar e definir quais as características psicológicas que permitem identificar as potencialidades)
4. Atracção dos Candidatos
d) O anúncio
O anúncio em jornais e revistas é considerado uma das técnicas de recrutamento mais eficiente de atrair candidatos. É mais quantitativo do que qualitativo porque se dirige a um público geral abrangido pelo veículo [entenda-se suporte], e a sua discriminação depende do grau de actividade a que se pretende aplicar. (Chiavenato, 1990)
A finalidade de um bom anúncio é obter um número suficiente de boas candidaturas (candidatos com potencial) para se efectuar a selecção. Para isso é preciso cumprir 4 objectivos:
- Ser visto - Ser lido - Ser compreensivo - Ser apelativo.
Tipos de anúncio
- Anúncios em que a entidade empregadora se identifica.
- Anúncio em que a entidade empregadora não se identifica, apenas há alguma referência ao sector de actividade.
-Anúncios em que apenas se identifica a empresa de consultadoria (e neste caso pesa a imagem da empresa de selecção).
5. Escolha e Aplicação do Método de Selecção:
O “Executive Search” “Headhunting” Caça-cabeças ou Pesquisa directa. Essa abordagem directa do mercado é mais eficaz do que os métodos de recrutamento tradicionais em áreas altamente especializadas, onde a oferta de emprego é mais ampla que a procura.
6. Escolha dos Candidatos
Existem vários Modelo de escolha dos candidatos:
Modelo não compensatório, modelo compensatório e o modelo misto.
7. Validação do Processo
A eficiência e a eficácia


2. Grupo e dinâmicas de grupo

Grupo: Várias pessoas que “interagem de forma regular, desenvolvem laços afectivos entre si, partilham um mesmo quadro de referência e cujos comportamentos são interdependentes”.
Encontramos na literatura várias definições. Os conceitos em que se baseiam são: interdependência identidade interacção
a)       Critério de Dimensão
Desde 1950 que se debate se o nº mínimo para que um grupo seja considerado como tal deva ser2 ou 3 elementos.
Simmel (1950), Mills (1953) e Caplow (1956) entre muitos outros – dizem-nos que só a partir de 3 elementos é que se pode falar de grupo. Isto é, só a partir de 3 elementos é possível formar coligações.
b)       Provas de grupo ou dinâmica de grupo:
O que é que se pretende avaliar nas provas de grupo?
Capacidade de liderança / Ascendência
Defesa de ideias
Capacidade de diálogo
Capacidade de convencer, de persuadir
Sentido de responsabilidade
Sentido de urgência,

Tipos de provas e grupo
De execução ou de realização: Implica fazer algo de concreto relacionado com a situação / função. Por exº construção de um produto ou um projecto, como uma campanha de marketing. Nesse caso, propõe-se aos candidatos que criem um produto inovador, apresentando viabilidade de custo, estratégia de marketing, tempo de retorno e público-alvo.
De comunicação: é sempre baseado em debates ou histórias. O grupo é dividido em duas partes, depois é apresentado um tema da actualidade (geralmente polémico) sobre o qual os participantes discutirão para desenvolver argumentação pertinente.
Situacional: São provas de dinâmica de grupos que fazem apelo à resolução de uma determinada situação. A tarefa pode ser feita verbalmente ou através da aplicação de questionários, que posteriormente serão discutidos. Diante da apresentação de uma situação relacionada com problemas quotidianos das empresas, cada participante deve apontar possíveis soluções.

c)       Alguns Prós e contras das provas ou dinâmicas de grupo

Prós
Este é um óptimo momento para analisar o comportamento do candidato em grupo, normalmente em situação de grupo o nosso comportamento modifica-se.
Avalia características que os outros métodos de selecção não avaliam: liderança, criatividade, capacidade de actuação em situações limite, sentido de responsabilidade, inteligência prática, sociabilidade, polidez, sentido de urgência, orientação para a tarefa ou orientação para a realização,...

Contras
Nº de candidatos e o nº de avaliadores por grupo - algumas  organizações colocam grupos muito grandes para trabalhar - 20 a 30 pessoas - com apenas um observador, o que dificulta a equidade na avaliação.


3. DEFINIÇÃO DE TESTE PSICOLÓGICO

Um teste é: Um instrumento de medida, Mensura características de índole psicológica, Tem carácter de objectividade e Obedece a rigorosos critérios de cientificidade
a)       Características do teste psicológico
Sensibilidade
Fidelidade e
Validade

b)       Tipos de testes
Testes de máxima performance: Teste em que o sujeito tem de se esforçar para dar o seu máximo. Testes cronometrados. Há respostas correctas e incorrectas.
Testes de resposta típica: Testes em que não há respostas certas ou erradas, nem têm tempo limite
Provas Projectivas: Testes em que se parte do pressuposto que as respostas do sujeito são expressões da sua dinâmica interna.

c)       NEO PI-R
É um tipo de teste desenvolvido por: Paul T. Costa Jr e Robert R. McCrae que avalia a personalidade – as cinco dimensões da personalidade preconizadas no modelo dos big five.
É constituído por: Caderno de perguntas (240 questões) e uma folha de respostas (com 5 opções de resposta: discordo fortemente – discordo – neutro –concordo – concordo fortemente).

O modelo big-five é composto pelas seguintes dimensões:
Extroversão, Neuroticismo, Conscienciosidade, Amabilidade e Abertura à experiência


4. ENTREVISTAS

a)       Fases Da Entrevista De Selecção

1. Acolhimento
2. Apresentação
3. Fase não directiva
4. Fase temática
5. Fase espelho
6. Fase síntese

b)       Vantagens Da Entrevista

·         Permite avaliar aspectos que outros métodos não avaliam (motivação, maturidade, capacidade de expressão, …).
·         Permite confirmar dados obtidos por outros processos de avaliação e até corrigi-los ou completa-los.
·         Pode ser o remate do processo de selecção possibilitando a integração de toda a informação

c)       Limitações da entrevista

·         Não permite a avaliação de conhecimentos técnicos muito especializados.
·         Morosidade do processo em caso de muitos candidatos.
·         Dificilmente o entrevistador se liberta do factor subjectividade na avaliação do entrevistado.

d)       Tipos de entrevista

Entrevistas individuais
Entrevistas de painel
Entrevistas em série
Entrevistas de grupo



5. O ASSESSMENT CENTRE

É uma metodologia de avaliação de competências cujo objectivo é o de obter informações fidedignas sobre as competências actuais ou potenciais dos indivíduos para o desempenho de uma determinada função Os participantes são observados por uma equipa de avaliadores devidamente treinada, que avalia o seu comportamento por comparação com um número prédeterminado de competências, essenciais para o desempenho da função alvo. As decisões são tomadas a partir da comparação dos dados obtidos.

a)       Competências.
Para McClelland competências “são as características subjacentes a uma pessoa que estão causalmente relacionadas com os comportamentos e a acção bem sucedida na sua actividade profissional”. Tratam-se de conhecimentos, qualificações pessoais e qualidades de trabalho que são demonstrados de forma observável pelo titular de um cargo e, que estão condicionados:
Pela motivação pessoal, Pelos traços de personalidade E pela imagem que o sujeito tem de si.

b)       Tipos de competências
Competências
Competências Sociais
Competências de Gestão
Competências de acção e de realização
Competências Cognitivas
Competências de eficácia pessoal

c)       Quais as principais características do Assessment Centre?

Segundo Muchinsky (1986), Ribeiro (1985) e Adánez (1995)
1 - É um processo de avaliação que ocupa normalmente mais do que um dia. Um ou dois dias (Ribeiro, 1985) e um máximo de quatro (Adánez, 1995).
2 -Os candidatos são avaliados em grupo. grupos de 10 a 20 elementos (Ribeiro, 1985) e 6 a 20 (Adánez, 1995) e ainda outros autores referem 6 a 8 elementos.
3 -As competências dos candidatos são avaliadas por múltiplos avaliadores. Quadros  superiores das empresas e um ou mais Psicólogos. Os CANDIDATOS são avaliados por um conjunto de observadores / avaliadores devidamente treinados nos exercícios a utilizar. o ratio habitualmente é o de um avaliador por cada 2 participantes.
4 -O resultado final é a combinação de uma grande variedade de métodos de avaliação. Testes sensoriais e psicomotores, inteligência, personalidade, atitudes, valores, resolução de problemas do tipo laboral, grupos de discussão sem líder, representação de papeis organizacionais, observação dos candidatos em situação de interacção.
5 - É um método dispendioso.

O Assessment Centre deverá basear-se numa análise do posto de trabalho que possibilite uma identificação clara dos seus factores críticos de sucesso, ou seja das competências chave que permitirão que o indivíduo evidencie um desempenho consonante com as exigências da função e expectativas da organização.

d)       Diferenças entre o Assemente centres e o development centres

ASSESSMENT CENTRES

DEVELOPMENT CENTRES
Objectivos: selecionar
Objectivos: desenvolvimento

Utilizações: selecção externa de profissionais


Utilizações: identificação do potencial identificação de necessidades de formação / desenvolvimento / selecção interna
Final de um processo
Início de um processo

Critério de adequação / inadequação

Não existe critério de adequação / inadequação
Necessidade organizacional imediata
Necessidade organizacional de longo e médio prazo
Menor nº de avaliadores e maior nº de avaliados
Igual nº de avaliadores e participantes
Pouco ênfase colocado na auto-avaliação

O ênfase é colocado na autoavaliação.
Competências actuais do indivíduo
Potencial do indivíduo
Avaliadores = decisores

Avaliadores = facilitadores
Selecção
Desenvolvimento e/ou acompanhamento
Feedback fornecido à posteriormente
Feedback fornecido imediatamente
A organização controla a informação obtida

O indivíduo controla a informação obtida
Os participantes são externos à Organização
Os participantes são internos à organização

e)       Fases do Assessment centre

1.         Definição dos objectivos
2.        Análise do posto de trabalho
3.        Definição das competências
4.        Definição dos exercícios
5.        Planeamento do assessment centre (Selecção, formação e treino dos avaliadores
Selecção e convocatória dos candidatos)
6.        Condução do assessment centre (Avaliação[1], redacção dos relatórios, informação/feedback).


6. O “EXECUTIVE SEARCH” “HEADHUNTING” CAÇA-CABEÇAS PESQUISA DIRECTA

É uma método de recrutamento que baseia-se numa procura activa e directa de executivos talentosos nos quadros médios/superiores de várias empresas. Parte do pressuposto de que, quem é bem sucedido está concentrado na sua carreira e não procura novos cargos, [não anda à procura emprego nos cadernos de emprego dos jornais, não respondem a anúncios], pelo que, face a estes profissionais é necessário “caçá-los” e seduzi-los com novas e aliciantes propostas.

Há no entanto autores que destrinçam os conceitos de executive search e de headhuting.
O executive search é uma metodologia de selecção e recrutamento de profissionais que se realiza mediante uma procura directa no mercado de executivos ou quadros médios/altos.
Por sua vez, o headhunting (caça-cabeças), na sua acepção mais pura, realiza-se com a indicação específica por parte do cliente do alvo que pretende captar.

a)       Características do Executive Search:
Seguro, Confidencialidade e descrição nos contactos, Sigiloso Poucas pessoas devem ter conhecimento dos procedimentos tomados e dispendioso.

b)       Fases do método:
1ª fase: Definição da missão
2ª fase:  Análise aprofundada do cargo em causa
3ª fase: Definição do campo “de caça”
4ª fase: Pesquisa do campo
5ª fase: Contacto com o candidato
6ª fase: Apresentação dos candidatos ao cliente
7ª fase: Admissão / contratação

c)       Código de ética n exercício do étodo
Ética perante o cliente para dizer se acreditamos ou não no projecto dele, e quais as condicionantes que existem na resolução desses projectos.
E ética perante o candidato, não o levando a mudar para uma empresa onde se vá sentir desmotivado, somente porque a consultora ganha mais dinheiro.

O segredo do sucesso consiste na satisfação das três partes: consultora, cliente e candidato.

d)       Vantagens do método
Confidencialidade, rigor e discrição;
Avaliação direccionada apenas para profissionais de topo;
Personalização dos contactos;
Garantia de sucesso a 100%;
Procura do melhor entre os melhores.

e)       Inconvenientes do método
Só é efectuado por empresas de consultadoria;
Elevados custos para a empresa empregadora (custos acrescidos);
Morosidade no processo.

Obs: há diferenças entre o executive search e o middle sarch. O middle search normalmente só é utilizados para quadros médios, enquanto que o executive search é para quadros superiores e gestores de topo.




7. O Acolhimento e Integração dos novos recrutados

A recepção de quem chega de novo a uma Organização O Acolhimento e Integração dos novos recrutados É um acontecimento relevante e particularmente marcante da sua vida pessoal e profissional.

a)       Como proceder para um bom acolhimento e integração?
·         Preparar um espaço e respectivo equipamento destinado ao colaborador recém-chegado de modo que, este verifique que foi cuidada a sua chegada.
·         Alguém com responsabilidade lhe deve dar as boas-vindas!
·         Programar a ida do novo colaborador ao Departamento de Recursos Humanos a fim de proceder ao preenchimento dos formulários requeridos pelos serviços.
·         Agendar uma reunião de trabalho tendo em vista transmitir ao novo colaborador as linhas gerais do funcionamento da empresa, as regras de funcionamento do sector e a posição do seu posto de trabalho no organograma da empresa.
·         Planear uma visita aos diversos serviços da empresa de modo que o novo colaborador possa conhecer não só os respectivos responsáveis, como também os seus colaboradores, facultando-lhe assim uma visão global da empresa. Reunir e fornecer ao novo colaborador a documentação referente ao exercício das tarefas e atribuições que são cometidas ao seu posto de trabalho.
·         Planear uma reunião com todos os elementos do sector em que vai trabalhar e com os quais vai colaborar.
·         Preparar uma acção de formação tendo em vista apresentar a empresa, os seus objectivos e resultados, regras de funcionamento interno, direitos e deveres, tarefas que lhe vão ser cometidas e responsabilidades atribuídas.
·         Preferencialmente deve ser redigido no papel o planeamento das actividades de acolhimento e distribuídas por todos os elementos com responsabilidades no processo

b)       Quatro aspectos importantes:
Preocupação com o local
Preocupação com a recepção
O conhecimento da empresa
Posto de trabalho colegas

c)       Quem intervém no Acolhimento e Integração?
Pessoal do Departamento de Recursos Humanos
Director de Recursos Humanos
Chefia directa
Colegas de Trabalho
Director Geral Administrador Gerente
Delegado Sindical e/ou Representante do Pessoal
d)       O manual de acolhimento
A integração da pessoa na organização é facilitada através do manual de acolhimento, servindo este como um guia com informação acessível e clara. Por isso, este deve fornecer apenas a informação mais relevante, pertinente e potenciadora das motivações individuais.
Um manual demasiado exaustivo torna-se pouco apelativo.
O manual de acolhimento é um suporte auxiliar utilizado para optimizar o processo de acolhimento, a que o novo colaborador recorre sempre que tenha necessidade!

e)       O que deve conter um manual de acolhimento?
1 | Mensagem de boas vindas
2 | Objectivos do Manual de Acolhimento (Para que serve e como funciona o Manual de Acolhimento?)
3 | Apresentação/ Caracterização da Empresa 3.1.Logotipo,historial, missão, principais dirigentes, principais produtos produzidos 3.2.Organização interna da empresa como se estrutura (exºatravés do organigrama)
4 | Instrumentos de Gestão (regulamentos no âmbito das relações laborais / representantes sindicais/ representantes dos trabalhadores, …)
5 | A Carta Ética dos Colaboradores: valores que devem regero colaborador 6 | Direitos e deveres dos Colaboradores
7 | Política de gestão de recursos humanos
8 | Protecção social e outros benefícios sociais (subsídios) que os colaboradores auferem
9 | Actividades que fomentam o espirito de grupo
10| Anexos


8. O CURRICULUM VITAE

Expressão latina que significa percurso de vida. Actualmente é o elo inicial de uma cadeia que vai conduzir os interessados ao mundo do trabalho.
É o primeiro intermediário entre duas entidades: -A que procura trabalho - E a encarregada do recrutamento de pessoal para uma qualquer função.

Um “curriculumvitae” deve possuir blocos de informação:
1. Identificação
2. Formação / Habilitações literárias 2.1. Formação básica  (exº estudos de 1º, 2º e/ou 3º ciclo) com data de inicio e fim Identificação da Universidade / Instituto Classificação final obtida 2.2. Formação complementar (exº Curso de Formação de formadores) 2.3. Formação específica (em informática)
3. Experiência profissional
4. Projectos futuros (Trabalho e vida)
5. Presença / Participação em eventos científicos (c/ e s/ comunicação)
6. Publicações / Artigos publicados
7. Associações a que pertence
8. Projectos de investigação em que participou / participa

a)       Como redigir um Curriculum Vitae.

APRESENTAÇÃO - Deve ser dactilografado, sem erros de ortografia ou gramaticais -Deve ser em folhas de papel Branco – tipo A/4 -Nunca escrever no verso da folha.
TAMANHO -3 ou 4 páginas no máximo (indivíduos sem experiência 1 página).
ESTILO -Deve ser escrito na 1ª ou 3ª pessoa -Evitar parágrafos com mais de 5 linhas -Transmitir uma ideia por parágrafo -Data apresente-as sempre da mesma maneira -Siglas: escrever logo de seguida o seu significado.

b)       Tipos de curriculum

Curriculum Cronológico
Descreve as funções ao longo do tempo começando pela mais antiga e acabando na mais recente.
Vantagens:
-Leitura mais clara.
-Apresenta uma sequência da carreira profissional do sujeito.
-Põe em relevo as actividades mais recentes, que poderão ser as mais importantes para o emprego a que o sujeito se candidata.

Curriculum Funcional
Agrupa a experiência de trabalho por blocos de actividades ou funções semelhantes. Vantagens:
-Destaca as actividades mais importantes para o emprego em questão.
-Dá menos relevo aos períodos de inactividade.
-Organiza a informação.

c)       A carta de apresentação
Uma carta de apresentação é uma carta que deve acompanhar sempre o CV.
Identificação (nome, morada, telefone, e-mail)
Objectivo da carta (com referência ao posto de trabalho a que se candidata e a referência à fonte do anúncio)
Agradecimentos
Indicação de que em anexo segue o CV.

d)       A carta de candidatura
É, ao mesmo tempo, uma carta de apresentação e um curriculum resumido. Deve conter os dados solicitados no anúncio (que normalmente são os seguintes): -Referência à fonte do anúncio (jornal, data, referência) -Título do posto de trabalho a que se candidata -Identificação -Habilitações escolares e profissionais -Experiência laboral e descrição das competências técnicas e profissionais -Deverá concluir a carta, manifestando a sua disponibilidade para, em entrevista, poder esclarecer mais pormenorizadamente as suas competências profissionais. -Apresente cumprimentos e assine.

e)       A carta de candidatura espontânea
É, uma carta que leva anexado o CV e utiliza-se como forma de oferecer os seus préstimos a uma determinada organização, sem que a mesma os tenha solicitado.

f)        Na carta de agradecimento
É de bom tom que após a recepção de um CV, seja ele como resposta a um anúncio, seja de uma candidatura espontânea, a empresa envie uma carta de agradecimento.


[1] A avaliação dos exercícios de assessment tem quatro fases:
Registar os comportamentos
Avaliar as competências
Classificar os comportamentos
Observar os comportamentos