Por Edgar Cajiza
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AVALIAÇÃO
E GESTÃO DE DESEMPENHO
Professor Dr. João Pissarra
O significado de desempenho no trabalho mudou nas últimas
décadas (Griffin, Neal, & Parker, 2007).
Na versão clássica a avaliação é centrada nas tarefas específicas
em função da descrição do posto de trabalho da função especializada;
¡
Duas mudanças fundamentais (Howard,
1995);
÷ Aumento
da interdependência dos postos de trabalho
÷ As
incertezas dos sistemas de trabalho
Muitas abordagens ao desempenho no trabalho não levam em
consideração a interdependência e a incerteza.
O desempenho.
Por definição inclui todas as «ações e comportamentos relevantes para a
realização de objetivos da organização, que possam ser medidos em termos das
contribuições de cada pessoa…».
O desempenho consiste em ações relevantes e controláveis
pelos indivíduos nos domínios cognitivos, motores, psicomotores ou interpessoal.
O desempenho integra dois níveis,
÷ Como
processo – Refere-se aos múltiplos
comportamentos e ações das pessoas ao fazer o seu trabalho;
÷ Como
consequência – Refere-se aos resultados do
comportamento abrangendo estados e condições que o individuo controla;
1.1.
Quais as dimensões do processo de
desempenho?
Conceito
|
Definição
|
Diferenciação de outros constructos
|
Operacionalização
|
- Desempenho da Tarefa
|
Refere-se a
atividades que diretamente transformam material ou informação em bens,
serviços.
|
Trabalhar bem
Fazer bem
|
Classificação
pelo supervisor
|
- Desempenho contextual
Cidadania Organizacional
|
Comportamentos
discricionários que melhoram a eficácia organizacional
|
Ajudar os outros
Apoio social
Cortesia
|
Supervisor e
pares
|
- Desempenho adaptativo
|
Lidar e apoiar a
mudança organizacional
|
Lidar com
elementos imprevisíveis do trabalho
|
|
- Desempenho ativo
|
Iniciativa, pró-atividade,
persistência.
|
Pró-atividade
Individual,
contextual…
|
Autorrelato,
pares, questionário
|
1.2.
Diz a diferença entre gestão de
desempenho e avaliação de desempenho!
Gestão
de desempenho é o processo sistemático de identificar, medir, gerir e motivar o
desempenho individual e coletivo ao longo do tempo;
Avaliação
do desempenho é o processo de avaliar o desempenho do trabalhador no exercício
da sua função.
1.3.
Apresenta o Ciclo da gestão de
desempenho!
1.4.
Quais os componentes da gestão de
desempenho?
·
Standards
·
Measurement
·
Reporting of
progress
·
Quality,
improvement process
1.5.
Estabeleça uma análise do emprego ontem,
hoje e amanhã.
Ontem / hoje
|
Hoje / amanhã
|
Postos de trabalho bem
definidos, com tarefas simples e fragmentadas
|
Empregos de geometria variável,
com definições menos especificadas
|
Atribuição individual de tarefas
e avaliação de resultados individuais
|
Ênfase no trabalho de grupo,
interacção entre colegas e avaliação da performance grupal
|
Lógica do posto de trabalho
|
Lógica da competência
|
Grande fragmentação do saber
|
Tarefas múltiplas com
conhecimentos multidisciplinares
|
Interdependência sequencial
(taylorismo e burocratismo)
|
Interdependência sistémica (ad hoc, processos)
|
Ênfase na especialização
|
Ênfase na polivalência e
flexibilidade
|
Ontem / hoje
|
Hoje / amanhã
|
Organização rígida do emprego
com classificações baseadas nas habilitações e antiguidade
|
Organização flexível do emprego,
com classificações baseadas na performance/desempenho aliadas às competências
detidas
|
Descrição dos postos de trabalho
de banda estreita
|
Descrição de perfis de banda
larga, integrando referenciais de competências
|
Salários ligados à carreira e à
categoria
|
Salários ligados a objectivos e
riscos
|
Execução de tarefas prescritas
|
Não se limita ao prescrito
|
Execução de operações
|
Responder a situações e reagir
aos imprevistos e acontecimentos
|
Alguém que sabe fazer
|
Alguém que sabe agir
|
Aprendizagem adquirida uma vez
por todas
|
Aprendizagem ao longo da vida
|
Aprendizagem passiva
|
Auto-aprendizagem e
responsabilidade pela própria formação
|
1.6.
Quais os componentes
comportamentais das competências?
O
saber/conhecimento, que se refere aos conhecimentos que
permitem ao trabalhador adotar comportamentos inerentes à função;
O
saber-fazer, que se refere às habilidades e
destrezas que permitem ao trabalhador aplicar os seus conhecimentos na
resolução dos problemas que surgem no contexto laboral;
O saber-estar, que é a componente que
diz respeito aos interesses e atitudes do trabalhador porque é importante que
este tenha um comportamento que respeite as normas e regras da organização;
O querer-fazer que está relacionado com
os aspetos motivacionais e vontade por parte do trabalhador em afirmar e
aperfeiçoar e desenvolver os seus comportamentos;
O
poder fazer, que se prende com a disponibilidade
de obter da organização os meios e recursos necessários ao desempenho dos
comportamentos associados às competências.
1.7.
Potencial humano da Organização
•
Capital humano – O activo de competências
•
Capital de inteligência – O activo de capacidade criativa
•
Capital estrutural – O activo de conhecimento disseminado na organização
1.8.
Quais são as
componentes da avaliação do desempenho?
-
Objectivos
- Instrumentos
- Procedimentos
1.8.1.
Para que serve a AD?
Comunicar
¡
Comunicação formal da organização com o
trabalhador….dialogo sobre desempenho, expetativas, missão, objetivos
individuais, coletivos….formação, recursos, equipamentos…
Avaliar
¡
Tomar decisões sobre o trabalhador, os
processos de trabalho e a produtividade
Motivar/desenvolver
¡
Decisões para melhorar o desempenho
¡
Motivar para a realização de objetivos
O/I
1.8.2. O que
avaliamos?
·
Resultados
individuais
·
Resultados
de equipa
·
Comportamentos
·
Competências
·
Traços
1.9.
Quais
os principais objectivos referidos pelos avaliadores (Murphy & Cleveland,
1995)?
·
Objectivos dirigidos para a tarefa
Para melhorar o desempenho ou preparar o futuro
·
Objectivos interpessoais
Melhorar ou manter as relações interpessoais
entre os avaliados
·
Objectivos estratégicos
Os avaliadores recorrem á avaliação de
desempenho para aumentar a sua reputação e da sua equipa de trabalho
·
Objectivos Internos
Reforçam as crenças e valores que os
avaliadores têm face à avaliação de desempenho
1.10. O que medir na avaliação de desempenho?
Centrada na Personalidade
¡
Escalas ancoradas em traços
¡
Mas existirão traços preditores ou
correlacionados com o desempenho?
¡
Medir apenas traços diretamente
relacionados com a função
Centrada em Comportamentos
Ações
realizadas pelos indivíduos no decurso da execução das suas tarefas
Será
possível medir comportamentos diretamente relacionados com desempenho?
¡
Incidentes críticos
÷ Registo
de desempenhos positivos e negativos durante um determinado período de tempo
¡
Escala de escolha forçada
÷ Exemplos,
Faz
apenas o que mandam
Aceita
críticas construtivas
Tem
medo de pedir ajuda
Centrada na comparação com outros
¡
Ordenação simples
¡
Comparação simples
¡
Distribuição forçada
Abordagem centrada nos resultados
¡
Padrões de desempenho
¡
Gestão por objecivos
1.11.
Quais são as escalas de avaliação
do desempenho?
·
Escala de pontuação gráfica
·
Lista ponderada
·
Escala comportamento
·
Escala de observação comportamental
·
Escolha forçada
1 .12. Apresenta
os critérios psicométricos da AD?
Fiabilidade
– reflete o grau
em que os resultados obtidos estão isentos de problemas que resultam do próprio
método e instrumento de medida.
Validade
– Permite estimar
se um instrumento “mede efetivamente aquilo que queremos medir, tudo o que
queremos medir e nada mais do que aquilo que queremos medir” (Thorndike &
Hagen, 1977).
¡
A
validade refere-se às inferências que somos capazes de fazer com o resultado
que obtivemos num determinado instrumento de medida.
Pratico
– Refere-se a
fatores de economia, de conveniência e de interpretação que determinam se um
instrumento de medida é adequado para determinada aplicação (Thorndike &
Hagen, 1977).
Erros
de cotação –
¡
Erro
de halo – A imagem percecionada de uma pessoa afeto os julgamentos feitos sobre
as suas qualidades;
¡
Erro
de leniência /severidade – exprime cotações generalizadas abaixo do ponto médio
da escala;
¡
Erro
da restrição da amplitude – igual a erro de tendência central.
1.13. Quais
são as fontes da AD?
Auto-avaliação – Avaliação pelo
avaliado. Meyer (1991) enumerou as vantagens desta prática:
- Aumenta a dignidade e respeito
pelo avaliado;
- Coloca o chefe no papel de
conselheiro em detrimento do papel de juiz;
- Satisfaz ambas as partes
- Aumenta a probabilidade de se
desenvolverem planos de acção e objectivos que resultam do acordo entre o
avaliado e o chefe.
O chefe imediato. Considera-se que
este tem a posição legitima para o fazer. Habitualmente verificam-se erros de
cotação e baixos níveis de validade.
Os pares-Colegas.
- Deve ser feita pelos colegas que
pertencem à mesma área funcional ou equipa.
- Os índices psicométricas são
mais elevados do que a avaliação por parte das chefias.
- Questão critica é o seu efeito
sobre relações interpessoais
- Para ter um grau de eficácia
aceitável requer contexto cultural que valorize a auto-responsabilização, o
feedback e o trabalho em equipa.
Subordinados
A equipa
Os clientes
Fontes de
Avaliação
|
Vantagens
|
Desvantagens
|
Chefe
|
Reforça
o papel do chefe
No
estimulo e incentivo do desempenho
|
Erros
de cotação
Níveis
baixos de fidelidade e validade
|
Autoavaliação
|
Coloca
o chefe no papel de conselheiro
Aumenta
a satisfação
|
Viola
a tradicional norma de relação chefe/subordinado
|
Colegas
|
Índices
altos de fidelidade e validade
Julgamentos
independentes
|
Avaliações
condicionadas pelas relações pessoais
Reacções
negativas á avaliação dos colegas
|
Subordinados
|
Adequado
à generalidade dos modelos de gestão
Julgamentos
independentes
Os
subordinados avaliam aspectos diferentes do desempenho das chefias
|
Distorção
por medo de represálias ou estimulação de conflitos
|
360
graus
|
Múltiplas
fontes
Desenvolvimento
de várias componentes das competências
|
Eventuais
efeitos perversos
Caso
não exista consistência
Entre
os sistemas de gestão
|
1.14. Por
que os sistemas de avaliação falham?
1.15. Como
prever a eficácia dos sistemas de avaliação?
1.16. Como
planificar a formação de avaliadores de desempenho?
·
Objectivo: Garantir e melhorar a objectividade
e exactidão da avaliação
·
“quanto maior é o envolvimento do avaliador na
formação, mais exacta é a avaliação e menor o erro de leniência (Smith, 1986)”
·
É importante dar ao avaliador tempo para
discutir e realizar avaliações experimentais e receber feedback sobre as
avaliações efectuadas.
1.16.1. Quais os principais
conteúdos da formação dos avaliadores?
·
Erros
dos avaliadores – explicar os erros mais frequentes e estratégias para os
prevenirem
·
Identificar
e caracterizar as dimensões de avaliação – exercícios de construção de
instrumentos
·
Padrões
de desempenho – o que é um desempenho eficaz?
1.16.2. Quais os factores influentes sobre a forma de entrevista de
avaliação de desempenho (Carrol & Scheiner, 1982)?
Estilo de gestão do avaliador
Valor atribuído pelo avaliador à
avaliação de desempenho
Relação entre avaliador e avaliado
O desempenho do avaliado
Preparação do subordinado
1.16.3. Como
melhorar as entrevistas de avaliação de desempenho?
·
Especificidade
do feedback
·
Dar
feedback o mais atempadamente possível
·
Focalizar
o feedback no comportamento
·
Consequências
do feedback perceptíveis
·
Feedback
frequente
1.16.4. Estabeleça o
ciclo da AD?
1.17. Como
fazer um plano de desenvolvimento Individual?
Identifique as capacidades,
competências e conhecimentos necessários para ajudar a sua organização
¡
Faça
o mesmo para o seu desenvolvimento pessoal
Aprender a dominar as exigência do
seu trabalho atual é determinante para o seu futuro
Recorra à experiencia dos seus
colegas e mentores
Você é o principal agente da sua
carreira
Menos é mais….
1.17.1. Qual é o papel dos
supervisores nos PIDs?
Dar feedback,
identificando áreas fortes e fracas do desempenho individual;
¡
Larson (1986) os supervisores dão menos feedback em
situações de baixo desempenho
Papel de
mentor e orientação;
Ajudar o
trabalhador na autoavaliação;
Apoio na formação e treino
Ajuda na definição de prioridades
1.17.2. Quais as reacções ao
feedback?
Reações afetivas positivas e
negativas
Desagrado discordância
Questões de personalidade
Regulação do focus (Brockner &
Higgins, 2001);
¡
Maximizar
consequências positivas
¡
Minimizar
consequências negativas
Dar feedback sobre bons e maus
desempenhos
1.17.3.
Quais as razões pelas quais os trabalhadores procuram feedback?
¡
Razões
instrumentais
¡
Proteção
e satisfação do ego/self/Eu
¡
Imagem
do próprio
1.18.
Quais as Teorias da motivação que fundamentam a relação entre a recompensa e o
desempenho?
¡
Teoria das necessidades de Maslow
(1943)
- Necessidades fisiolígicas
- necessidades de segurança
- necessidades de amor
- necessidades de estima
- necessidades de auto-realização
¡
Teoria da equidade
Equidade Interna – Comparação face
a outros, por exemplo colegas de trabalho que desempenham a mesma função
Equidade Externa – Comparação com
pessoas fora da organização
As relações de equidade ou
iniquidade são produto de percepções e não de medidas objectivas
Ø Reacção à iniquidade
Alterações dos contributos
Alterações das recompensas
Distorção cognitiva dos
contributos
Abandono do campo
Acção sobre os outros
Ø Dimensões da justiça
A justiça distributiva (Adams,
1965)
A justiça procedimental
(Thibaut e Walker, 1975; Lind e Tyler, 1988) focaliza-se no processo, ou
seja, na justiça dos meios usados para alcançar os fins;
A justiça internacional.
Alguns investigadores sugerem
ainda que se distingam, no âmbito da justiça interacional, as facetas;
¡
social/interpessoal e informacional
÷ A primeira representa o grau em
que o superior adopta tratamento digno e respeitador;
¡
A
justiça informacional reflecte o fornecimento de informações e a
explicação/justificativa das decisões
÷ Os estudos sugerem que as
explicações/ justificativas mitigam as reacções negativas dos indivíduos às
percepções de injustiça ou resultados desfavoráveis.
Ø Domínios e implicações
da Percepção de Justiça
Avaliação do desempenho
Despedimentos
Implementação de mudanças
Problemas disciplinares
Processos de recrutamento e
selecção
Gestão e resolução de conflitos
Ø Reacções às injustiças distribuitivas
Insatisfação
Furtos
Baixa do desempenho individual
Rotatividade
Absentismo
Elevados níveis de conflitualidade
Redução de comportamentos extra-papel
¡
Teoria bi-fatorial de Herzberg
(1957)
Propõe a existência
de dois tipos de necessidades:
- Necessidades Motivadoras
- de natureza intrínseca ao trabalho e associadas ao crescimento e
felicidade:
- Necessidades Higiénicas
- de natureza extrínseca ao trabalho - evitam a dor e a insatisfação
a curto prazo.
A proposta original
do autor sugeria a necessidade em separar os conceitos de satisfação e
motivação….
Os factores que
provocam atitudes positivas face ao trabalho não são os mesmos que provocam
atitudes negativas...
¡
Teoria da avaliação cognitiva
(Deci & Ryan, 1985)
Considera dois
sistemas motivacionais:
¡
Intrínseco
¡
Extrínseco
Noção de causalidade
percebida do comportamento. Distingue 4 níveis de causalidade:
¡
Externa
– O comportamento é explicado pela existências de regras, medos,
punições….influência de uma autoridade externa
¡
Introjectada
– A explicação externa é interiorizada.
Processos de culpa, ansiedade..
¡
Identificada
– Actuação de acordo com valores e necessidades individuais. Eu quero…
¡
Intrínseca
– O comportamento é explicado pelo prazer que proporciona
¡
Mas
estas teorias demonstram o fraco papel motivador do dinheiro … para o
desempenho
2.
SISTEMA DE RECOMPENSAS
Ø Cultura Organizacional
e sistemas de Recompensas (Sethia & Von Glinow, 1985)
2.1.
O que é a Política salarial?
«A politica salarial consiste num conjunto de orientações, baseadas em
estudos e avaliações, visando distribuir equitativa e ajustadamente os
montantes pressupostos para retribuir o pessoal num período de tempo
determinado, de acordo com mérito e eficácia de cada um» (Baztán, 1977).
Cinco motivos pelos quais o salário deve ter por base o desempenho:
aumenta a satisfação no trabalho, aumenta a produção, reduz o absentismo,
diminiu o turnover, aumenta a qualidade dos resultados (Parnell, 1991).
2.2. Quais os modelos
de política salarial existentes?
Ø Salário com base na
análise de funções
¡
A
base é o valor da função (como calcular?)
Vantagens do método:
¡
Facilidade
de comparação e tomada de decisões
¡
Pode
promover níveis de equidade interna;
¡
Fácil
de calcular e determinar custos de um sistema salarial
Críticas:
¡
Promoção
de estilos de gestão burocrática
¡
Reforça hierarquias, nivies estanques
¡
Desencoraja mudanças organizacionais, conhecimentos…..
Ø Salários baseado nas competências
O sistema salarial pode ajudar a organização a uma gestão activa e de
motivação
Retribuição às pessoas em proporção de conhecimentos e competências … O
salário encoraja os individuos a aprenderem a desenvolver as suas capacidades.
Vantagens:
o Maior
flexibilidade horizontal, menor absentismos, menor rotatividade….
o Estilos
de gestão que promovam a informação, conhecimento, tomada de decisão… trabalhar
com menos pessoas...
o Promove
a procura activa de inovação e incentiva a criatividade
o Promove
o sentido de cooperação entre colaboradores
o Promovem
o valor humano, capacidade e potencial das pessoas
Desvantagens
o Exige
investimento consideravel em formação profissional “on job”
o Dificil comparação com o Mercado
o Complexidade na gestão
administrativa de um sistema com estas exigências;
o Fácil desactualização dos sistemas
face à mudança
o Difícil de aplicar a algumas
funções
Os
planos de incentivos são um método para recompensar o desempenho:
¡
A
nível individual
¡
Grupo/Equipa
¡
Organização
Elementos
para um PI:
¡
Elegibilidade
¡
Remuneração
alvo
¡
Critério
de desempenho
¡
Duração
do Plano
2.3.
Quais os fatores Influentes nos Sistemas Salariais?
Tipo de Organização
Tipo de Negócio
Antiguidade
Escolhas individuais de benefícios
(“fringe benefits”)
Formação profissional e
produtividade
Salários e produtividade
2.4.
O que é um sistema de recompensas?
O SISTEMA DE
RECOMPENSAS é o conjunto de instrumentos coerentes e alinhados com a estratégia
da empresa, de natureza material e imaterial, que constituem a contrapartida da
contribuição prestada pelo empregado aos resultados do negócio, através do seu
desempenho profissional e se destinam a reforçar a sua motivação e
produtividade.
2.5.
Quais os efeito do sistemas de recompensas no comportamento organizacional
(Lawler, 1992)?
(Lawler, 1992)?
1- Atracção e Retenção de talento
2- Motivação e Produtividade
3- Cultura de Empresa
4- Definição e reforço da
estrutura
5- Custo
2.6.
Motivação e Sistemas de Recompensas
Ø Recompensas
intrínsecas
Reconhecimento
Visibilidade
Prestigio entre colegas
Orgulho no que faz –
reforço-positivo
Desenho funcional
Autonomia e Responsabilidade
Oportunidade de Desenvolvimento
Profissional
Envolvimento e participação na
estratégia da empresa
Ø Recompensas
extrínsecas
Salário
¡
Fixo
(Remuneração + subsídios)
¡
Variável (curto, médio, longo prazo)
Incentivos (componentes variáveis de salário
que pretendem recompensar elevados desempenhos, previamente fixados, por acordo
entre a empresa e o em pregado;
3.
COMPETÊNCIAS
As competências são
manifestações comportamentais de talento e capacidade, fundamentais a
desempenhos bem-sucedidos. A competência integra múltiplas dimensões
observáveis na realização de tarefas e desempenho de funções ou papéis e, nas
quais incluímos conhecimentos, capacidades, comportamentos e atitudes.
A Cadeia de
competências é um conjunto de processos internos que permitem gerar no seio da
organização, as competências necessárias à sua estratégia de desenvolvimento.
3.1.
Faça o enquadramento organizacional dos sistemas de competências (Green, 1999)?
•
Competências
centrais e capacidades
•
Conhecimentos
e habilidades instrumentais
•
Valores
centrais e prioridades
•
Caracteristicas
Organizacionais
•
Competencias
e habilidades pessoais
•
Capacidades,
atitudes para com o trabalho e habilidades interpessoais
•
Conhecimentos
técnicos e habilidades profissionais
•
CARACTERISTICAS
INDIVIDUAIS
3.2.
O que são competências globais?
Competência é um
largo espectro de conhecimentos, atitudes positivas face aos outros, em
particular a membros de diferentes raças, culturas e religiões, o domínio de
línguas de modo a afirmar um estado de prontidão para a realização de tarefas
em qualquer parte do mundo (Lambert, 1994).
3.3.
Quais são tipos
de competências?
Competencias
linguisticas, literacia…
Competencias
Tarefa
Competências
técnicas
Para Leemann, os
tipos de competências são:
Competências cognitivas
Competências
interpessoais
Competências
Intrapessoais
3.4.
Fala do processo
de formação de competências: Processo Formativo
Identificar as
necessidades de formação;
Definir os
objetivos e critérios de avaliação;
Escolher o plano
formativo global;
Escolher
materiais e métodos a utilizar;
Realizar as
ações;
Avaliar em que
medida os programas de formação atingiram os objetivos;
3.5.
Quais os princípios orientadores de práticas formativas?
Formação em pequenas unidades-
formação modular
Participação activa
Prática – a prática melhora o
desempenho e conduz à retenção do material aprendido;
Aplicação ao terreno – Prolongar
pela prática organizacional o exercício das competências atualizadas
3.6.
Faça um mapa de
medição de competências.
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