INFIDELIDADE*
A infidelidade é enérgica
A infidelidade é um desvio, um desvio sinérgico
A infidelidade é um desencontro de duas almas
Unidas por um contrato social, por uma tentativa de eternidade
A infidelidade é uma negação
Uma acção pensada, desejada e vivida com emoção
A infidelidade é a rejeição de um passado
É desvalorização de uma vida juntos que se torna insignificante
Ao agir assim, apagamos um passado, um contrato
Ainda que seja por instantes, afirmamos o desvalor do outro
A energia da infidelidade, está no prazer do momento
A alegria da infidelidade está no deleite deste agora
Um novo gozo, uma nova fonte de paixão
Um encontro que não deve ser desprezado ou deixado no chão
Um novo brilho, ainda que por instantes atiça o ser
A infidelidade não é vã
A infidelidade é fonte de alguma coisa
Mas este novo encontro é desencontro
Desencontro com o passado
Há um outro sentimento sacrificado
Um lado abaixado, minimizado e ofendido
A infidelidade é também tristeza
Quem a dá vida, vive entre os dois lados
Quem é esquecido é entristecido
A infidelidade entristece uma paixão
Um amor um dia levantado, hoje apequenado
O desprazer da infidelidade se encontra no outro
O outro que se vê traído
Um outro que vê seu nome apagado ainda que por instantes
Sua existência zerada e seus momentos vividos desprezados
Assim, a infidelidade é dissociativa
A infidelidade se faz desnecessária e redutiva
Assim, a infidelidade é medíocre pois mente
A mente esquece, ou se faz esquecer
É pura coisa de não gente, pois não sente
Sente, sim sente, o domínio de um novo chi-coração quente
Mas não reconhece, o abatimento de outro ente
Entre o prazer e o desprazer do agora
Elege o prazer e no outro causa ranger
A infidelidade é enérgica
A infidelidade é um desvio, um desvio sinérgico
A infidelidade é um desencontro de duas almas
Unidas por um contrato social, por uma tentativa de eternidade
A infidelidade é uma negação
Uma acção pensada, desejada e vivida com emoção
A infidelidade é a rejeição de um passado
É desvalorização de uma vida juntos que se torna insignificante
Ao agir assim, apagamos um passado, um contrato
Ainda que seja por instantes, afirmamos o desvalor do outro
A energia da infidelidade, está no prazer do momento
A alegria da infidelidade está no deleite deste agora
Um novo gozo, uma nova fonte de paixão
Um encontro que não deve ser desprezado ou deixado no chão
Um novo brilho, ainda que por instantes atiça o ser
A infidelidade não é vã
A infidelidade é fonte de alguma coisa
Mas este novo encontro é desencontro
Desencontro com o passado
Há um outro sentimento sacrificado
Um lado abaixado, minimizado e ofendido
A infidelidade é também tristeza
Quem a dá vida, vive entre os dois lados
Quem é esquecido é entristecido
A infidelidade entristece uma paixão
Um amor um dia levantado, hoje apequenado
O desprazer da infidelidade se encontra no outro
O outro que se vê traído
Um outro que vê seu nome apagado ainda que por instantes
Sua existência zerada e seus momentos vividos desprezados
Assim, a infidelidade é dissociativa
A infidelidade se faz desnecessária e redutiva
Assim, a infidelidade é medíocre pois mente
A mente esquece, ou se faz esquecer
É pura coisa de não gente, pois não sente
Sente, sim sente, o domínio de um novo chi-coração quente
Mas não reconhece, o abatimento de outro ente
Entre o prazer e o desprazer do agora
Elege o prazer e no outro causa ranger
* In Minha visão! Minha filosofia de vida: Poesias para engrandecer, Edgar S. Cajiza
Leia o livro completo em https://drive.google.com/file/d/1PLzqfeNACXi-w2-0d3het7rNBpJmydOr/view?usp=sharing
Nenhum comentário:
Postar um comentário